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Os 3 Tipos de Problemas da Vida

Escrito por Felipe Cotrim 06/03/2018
Os 3 Tipos de Problemas da Vida

Responsabilidade.

Está aí uma habilidade comportamental presente em praticamente todos os livros de desenvolvimento pessoal.

Você pode conhecer ela por outros nomes como proatividade, escolha, protagonismo e outras tantas formas, mas a essência é sempre a mesma.

Você vai encontrar essa competência em clássicos como de Dale Carnegie, Stephen Covey e Viktor Frankl, em livros de pesquisadoras como Carol Dweck e Amy Cuddy, em autores mais inusitados como Mark Manson, e em muitos outros.

De todos os termos que conheço, eu gosto muito da versão que ouvi durante a minha pós graduação no Insper. O professor de Liderança chamou essa habilidade de Responsabilidade Incondicional.

Bonito, né?

Em outras palavras, independente da condição, você vai assumir a responsabilidade pela situação a sua frente.

Meio assustador, eu sei.

Mas também libertador.

Trata-se de escolher como responder aos desafios que a vida traz.

A teoria pode ser simples, mas a prática não é.

Falo por mim mesmo.

POR QUE ISSO É IMPORTANTE?

Porque uma das maiores certezas da vida é que teremos problemas.

É muito importante entender e absorver isso. É um fato.

Para ser mais específico, 3 tipos de problemas, como veremos em breve.

E a partir daí, você tem uma escolha.

Você pode assumir o controle da situação ou se tornar vítima dela.

Se tornar vítima é a escolha mais fácil do mundo, há culpados por todos os lados.

Você pode culpar sua origem italiana pela sua teimosia, a criação dada pelos seus pais pela sua timidez, e qualquer outro fator situacional como seu chefe, a economia e o tempo cinza.

“Sempre que achamos que o problema está lá fora, esse pensamento em si é o problema”

Stephen Covey

QUAIS SÃO OS 3 TIPOS DE PROBLEMA DA VIDA?

Stephen Covey, em seu livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, foi genial ao separar os problemas da vida em 3 categorias:

1) Problemas de controle direto

Dizem respeito ao nosso comportamento. São ações e hábitos que nós mesmos podemos trabalhar para mudar.

Por exemplo: “não consigo dormir cedo”.

Então experimente comer menos a noite, evite o brilho do celular antes de dormir, faça uma meditação, tente acordar bem cedo e por aí vai.

2) Problemas de controle indireto

Dizem respeito ao comportamento dos outros. Resolvemos isso melhorando as nossas habilidades de influência.

Por exemplo: “meu chefe não aceita as minhas ideias”.

Sua ideia é baseada em fatos ou apenas na sua opinião? Mostrou como sua ideia pode melhorar a vida dele e da companhia? Falou do diferencial claro da sua ideia? Você já tentou ouvir genuinamente o seu chefe? Já adaptou seu argumento para os ouvidos dele?

Se quiser uma aula sobre persuasão, leia Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas de Dale Carnegie.

3) Problemas de controle inexistente

Dizem respeito a situações que não podemos controlar como o nosso passado ou realidades.

Por exemplo, a descoberta de uma doença grave ou a morte de alguém próximo.

O que fazer quando não se pode fazer nada?

Aceitar.

Eu nunca falei que ser responsável pelos seus desafios é indolor.

Sentir dor faz parte da vida. Aliás, aqueles que mais desejam uma vida sem dor são os que acabam sofrendo mais, pois negam, culpam, fogem e atacam, potencializando os efeitos.

Você pode estar se perguntando de que vale ser responsável e proativo diante dos desafios se vai haver dor.

É só assim que você conseguirá paz interior.

Às vezes é preciso aceitar, conviver com problemas que não gostamos, aprender a sorrir e, principalmente, se permitir sorrir novamente.

VOCÊ ESCOLHE

No fim, é tudo uma questão de escolha.

Escolhas são duras, mas temos que escolher ser responsáveis por todos os problemas que acontecem conosco, é libertador.

Viktor Frankl, psicólogo e autor, se refere a isso como “a última liberdade humana”.

Ele conta, em seu livro Em Busca de Sentido, que durante seu período nos campos de concentração de Hitler, todas as circunstâncias conspiravam para fazer o prisioneiro perder seu controle. Todos os objetivos comuns da vida eram desfeitos.

A única coisa que sobrava era “a última liberdade humana” – a capacidade de escolher a atitude pessoal que se assume diante de determinado conjunto de circunstâncias.

Você sempre pode escolher!

CONCLUSÃO

O significado de responsabilidade está na própria palavra, é a habilidade de responder.

É saber responder aos desafios que controlamos e que não controlamos.

É saber responder não só com palavras, mas com emoções e comportamentos.

É uma habilidade desenvolvida durante uma vida inteira.

Escolha ser responsável. Escolha ser proativo. Escolha a paz interior.

Referências:

[LIVRO] Amy Cuddy (2015) O Poder da Presença. Editora Sextante.

[LIVRO] Stephen Covey (1989) Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Editora Best Seller.

[LIVRO] Viktor Frankl (1985) Em Busca de Sentido. Editora Sinodal.

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