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Vida Autêntica: As 6 Etapas do Caminho

Escrito por Felipe Cotrim 31/10/2019
Vida Autêntica: As 6 Etapas do Caminho

O caminho para a vida autêntica é simples, mas não é fácil.

É simples, pois significa que ele possui 6 etapas claras.

Não é fácil, pois elas são difíceis de colocar na prática.

Mesmo assim, antes de pensar em praticar, precisamos entender, certo? E para entender, esse artigo tem tudo o que você precisa.

Olha só o que vamos abordar:

  • INTRODUÇÃO
  • ETAPA 1: INCÔMODO
  • ETAPA 2: BUSCA
  • ETAPA 3: DESCOBERTA
  • ETAPA 4: CORAGEM
  • ETAPA 5: CONSISTÊNCIA
  • ETAPA 6: VIDA AUTÊNTICA
  • VIDA AUTÊNTICA: RESUMO
  • NAVEGANDO PELAS 6 ETAPAS DA VIDA AUTÊNTICA
  • POSSO TE AJUDAR?
  • CONCLUSÃO

As 3 primeiras etapas são um movimento interno, é você com você mesmo. As 3 últimas etapas são um movimento externo, é você com o mundo.

Mas…

ANTES DE COMEÇAR

As 6 etapas que eu menciono aqui são uma “tese” resultante de 3 fatores principais:

  1. CIÊNCIA – Conhecimento científico proveniente da minha dissertação de Mestrado sobre Liderança Autêntica.
  2. LIVROS – Conhecimento de vários livros de interesse próprio que li nos últimos anos, principalmente sobre Psicologia, Filosofia e Negócios.
  3. EXPERIÊNCIA – O meu próprio processo de reinvenção pessoal e a minha busca por uma vida mais alinhada e autêntica.

Em outras palavras, as 6 etapas que vamos ver aqui são uma grande síntese de vários padrões que consegui observar através dos 3 fatores acima e durante os últimos 5 anos da minha vida.

Sinceramente, esse é um conteúdo digno de uma aula paga ou um webinar exclusivo. Mas eu quero disponibilizar tudo gratuitamente para você.

Então, prepare-se e aproveite =)

INTRODUÇÃO

Autenticidade é poder.

Digo poder, pois a palavra autêntico, vem do grego, authenteo, e significa “ter poder total”.

Além disso, a palavra se autoexplica. Ser autêntico é ser verdadeiro, não falso. Mas verdadeiro a quê?

Para os nossos fins, verdadeiro a sua essência. Verdadeiro a você mesmo!

Todos nós temos uma natureza, uma bagagem própria e uma maneira única de contribuir para o mundo. Logo, não conseguir ver (e ser) tudo isso pode ser muito frustrante.

Há quem não acredite nesse papo de essência única. Para esses, gosto de apresentar essa citação de um autor chamado Steven Pressfield:

Você tem filhos? Então você sabe que cada um veio ao mundo com uma personalidade distinta e única. Cada criança é quem ela é. Mesmo gêmeos idênticos, constituídos pelo mesmo material genético, são radicalmente diferentes desde o primeiro dia e sempre serão. Em outras palavras, nenhum de nós nasce genérico e passivo esperando que o mundo carimbe sua marca em nós. Em vez disso, nós já chegamos tendo uma alma individual e altamente refinada.

É visível mesmo, cada criança é quem é.

Mas infelizmente nem todos os adultos são quem são. Por que será?

Pois somos adultos. Fomos adulterados. Isto é, fomos modificados da nossa essência de criança.

Isso é natural, todos nós sofremos influências que nos moldam durante a vida: família, escola, amigos, sociedade, política, entre outros.

E acontece que nesse processo de “adulteração”, algumas pessoas vão parar muito longe da sua essência.

  • Uma rapaz com talento artístico acaba trabalhando num escritório de contabilidade… 
  • Uma moça com grande habilidade cinestésica acaba trabalhando o dia todo parada no final da linha de produção…
  • Alguém com grande potencial criativo acaba trabalhando no caixa de um banco…

Desse modo, é claro que vai ser cada vez mais comum assistirmos episódios de burnout, descobrirmos centenas de variações de ansiedade, e ouvirmos sobre crises de meia idade (ou de qualquer idade).

Estamos desalinhados da nossa essência única.

Ou seja, vai ser mais comum sentir um incômodo interno. Por sinal, é justamente nesse incômodo que começa o caminho de volta à autenticidade.

É a etapa 1 da jornada. Já sentiu antes?

ETAPA 1: INCÔMODO

Tudo começa com um incômodo interno.

Esse incômodo que eu estou falando pode ter várias formas e intensidades, ele pode ser:

  • Uma pequena irritação aparentemente sem justificativa
  • Estresse ou falta de motivação com o trabalho
  • Um sentimento de insatisfação geral com a vida
  • Uma conversa interna alta
  • Ou ainda o famoso sentimento de domingo à noite.

Mas perceber esse incômodo diante do ritmo acelerado do mundo é muito difícil.

Interpretá-lo é mais difícil ainda, principalmente quando aprendemos desde criança que a nossa intuição não é uma voz confiável. Pelo contrário, aprendemos que olhar para dentro antes de tomar decisões é arriscado.

Mas… Imagina só se Albert Einstein e Steve Jobs não tivessem confiado e olhado para dentro?

Imagina se o Paulo Coelho tivesse acreditado nos pais e tivesse procurado um “emprego de verdade” em vez de escrever?

Imagina se Matt Groening, o criador dos Simpsons, tivesse parado de desenhar para “ser alguém na vida”?

Imagina se Paul McCartney tivesse parado de tocar quando a Catedral de Liverpool falou que ele não era bom o suficiente?

Todos eles, ainda bem, acreditaram na intuição.

Sempre lembro de um trecho de uma edição especial que a Revista Vida Simples fez sobre intuição:

Talvez você acredite que intuir seja algum dom especial de pessoas místicas, mas é uma capacidade humana com a qual todos nós nascemos. Quem se sente bem conectado com a sua intuição, sabe que ela é a voz mais sábia e segura.

O incômodo, a etapa inicial do caminho para a vida autêntica, é a nossa intuição tentando nos avisar que algo não está bem alinhado internamente, que não estamos respeitando a nossa essência, que estamos distantes do nosso potencial máximo no mundo.

Portanto, pense no incômodo como uma pequena chamada despertar. A pesquisadora Brené Brown diz que a vida não é lenta para nos despertar, nós é que somos rápidos para apertar o botão da soneca.

ETAPA 2: BUSCA

Dependendo do nível do seu incômodo e também da sua capacidade de ouvir sua intuição, você vai entrar num processo de busca.

Nada mais natural, o que acontece quando alguém te diz algo que você não entende muito bem? Você busca entender melhor, pergunta e investiga. Buscar é explorar, aprender, e experimentar.

Afinal, até agora você só ouviu uma pista. É com ela em mãos que você vai buscar outras e mais outras até formar uma imagem mais clara do quanto a sua vida está desalinhada.

Essa busca, inicialmente caótica, se resume a encontrar uma coisa: você.

Quem é você? Qual é a sua essência? Seus valores mais profundos? Onde você quer chegar? Como você quer contribuir para o mundo?

Não tem como escrever sobre o caminho para uma vida autêntica sem falar de autoconhecimento.

Ao desenvolver um conceito moderno de autenticidade, os pesquisadores Michael Kernis e Brian Goldman colocaram autoconhecimento como o primeiro pilar da autenticidade. Tive a oportunidade de ler esse denso estudo publicado em 2006 enquanto digitava a minha dissertação de Mestrado.

De fato. Autoconhecimento parece mesmo ser o berço de algo muito especial.

A famosa teoria de Inteligência Emocional de Daniel Goleman também tem como primeiro pilar o autoconhecimento. A pesquisadora Tasha Eurich, por sua vez, disse que autoconhecimento é a habilidade do século 21.

Eu vou além:

Autoconhecimento é a habilidade-base para viver bem a vida.

Como é essa busca na prática?

Pessoalmente falando, essa busca caótica, se resumiu para mim a frequentar escolas que nunca imaginei frequentar, ler livros que tinha preconceito, pesquisar (e fazer) diferentes linhas de psicoterapia, procurar um astrólogo, começar a meditar, entre muitas outras coisas.

Essa etapa 2 da busca também pode significar aprender novas habilidades, voltar a fazer atividades que você amava quando criança, resgatar um antigo hobby, explorar comunidades de pessoas diferentes, procurar espiritualidade, entre tantas outras coisas.

Por fim, você está em busca. E muitas vezes nem sabe pelo quê. Você só quer desfazer aquele incômodo que parece, pelo menos às vezes, ter tanta razão.

ETAPA 3: DESCOBERTA

Uma busca, obviamente, resulta numa descoberta: a descoberta de quem você verdadeiramente é.

Esse papo de descoberta parece estranho para muita gente. Parece que precisamos sentar e aguardar uma revelação que já vem com um manual pronto.

Eu acredito que o resultado de autoconhecimento é tanto revelado como criado.

Ou seja, é mão na massa! É juntar as suas pistas e criar o seu próprio manual.

Entretanto, essa terceira etapa do caminho para uma vida autêntica acompanha um desconforto.

Existe uma lacuna entre o quanto você se conhece e o quanto as outras pessoas te conhecem? Onde você está hoje e onde você quer chegar?

Importante: Quanto maior for o gap das perguntas acima, maior a mudança que está se desenhando na sua vida. E quanto maior a mudança, mais medo você sentirá. E quanto mais medo você sentir, mais coragem será necessária.

Essa etapa também é importante, pois marca o fim do processo interno. Autenticidade sempre tem 2 fases, pois SER quem você é só acontece depois de ENTENDER quem você é.

Além disso tudo, parece haver diferentes níveis de profundidade nessa etapa. Enquanto para algumas pessoas trata-se de descobrir um novo e excitante objetivo, para outras trata-se de enxergar um propósito de vida. Cada pessoa é única, não há certo nem errado.

ETAPA 4: CORAGEM

A descoberta/criação é maravilhosa, porém duríssima. Pois ela acompanha um momento de decisão.

Quando você entende verdadeiramente quem é, você tem 2 escolhas: ser quem você é ou permanecer no mesmo lugar.

Ser quem você é exige coragem. A maior demonstração de coragem da sua vida, muitos autores diriam.

Por sinal, aqui nessa quarta etapa o jogo toma outro nível. E sinceramente, um nível muito mais difícil, pois o processo deixa de ser apenas interno e passa a ser externo.

Ser você mesmo pode envolver ações mais simples como:

  • Voltar a tocar violão com os amigos
  • Retomar as caminhadas e atividades ao ar livre que tanto te faziam bem
  • Juntar-se a uma comunidade criativa (conhecer a sua tribo)

Mas ser você mesmo também pode envolver escolhas duras:

  • Pedir demissão de uma empresa com valores totalmente opostos aos seus
  • Assumir sua sexualidade
  • Empreender
  • Sair de um relacionamento tóxico

E lembre-se que nada acontece como nos filmes. Então, não saia por aí pedindo demissão e dando pé na bunda sem antes refletir. Mudança é um processo.

No meu caso, antes de investir tempo e dinheiro em um Blog, fiz um teste. Assumi um compromisso público de escrever 1 artigo por semana no LinkedIn durante 1 ano. Da mesma forma, para amadurecer a ideia de ter uma vida acadêmica, fiz um Mestrado.

ETAPA 5: CONSISTÊNCIA

Consistência se resume a esforço, trabalho e dedicação constantes.

O nível de dedicação vai depender do quanto você se afastou da sua essência e da distância para o seu novo destino.

Uma coisa é abrir um negócio, outra é trazer os resultados. Uma coisa é sair de um relacionamento tóxico, outra coisa é lembrar de se valorizar todos os dias e durante todos os seus outros relacionamentos. Uma coisa é anunciar a sua nova identidade, outra coisa é ser e viver ela todos os dias.

É preciso, por exemplo, menos esforço para se juntar a uma comunidade e participar de encontros criativos 1 vez por semana.

Por outro lado, é preciso muito mais trabalho se, por exemplo, a sua vida autêntica significa empreender. Isso demanda uma alta dose de planejamento financeiro, esforços comerciais, desenhar a operação, além de sentar e explicar para a sua família.

Sinceramente, essa etapa 5 é um mundo. Pode envolver ferramentas, criação de hábitos novos, definição de metas, definição de um sistema para alcançar essas metas, produtividade, habilidades interpessoais e muito mais.

Em resumo, estou falando de dedicação constante. Da coragem de ser você mesmo. Todos os dias.

ETAPA 6: VIDA AUTÊNTICA

É estranho colocar a vida autêntica como última etapa, pois parece que iremos “chegar lá”. Mas não é bem assim, autenticidade é um processo que nunca acaba. 

Todas as fases estão acontecendo em paralelo, é um processo muito mais caótico e bem menos linear do que parece ao ler esse artigo.

Mas não é assim que é a vida?

Não há garantias na vida. Não há garantia num emprego, num relacionamento, na saúde, num projeto novo.

Logo, evitar viver a sua vida autêntica, é também evitar viver.

Pense comigo:

  • Quais são os melhores momentos da vida? A alegria de um nascimento, casar, empreender, se assumir… 
  • E quais são os piores momentos da vida? Exatamente o oposto desses citados acima: a dor de uma morte, separação, fracassar, rejeição… 

Isso significa que os melhores momentos da vida estão DIRETAMENTE LIGADOS aos piores. A vida implica isso. 

Quando, por medo, você nega entrar num relacionamento ou nega empreender, sim, você está excluindo a possibilidade da separação e da falência. Logo, você acha que está seguro.

Mas ao mesmo tempo você está excluindo fatores importantes como cumplicidade, amor, realização profissional, status.

E quem consegue, por exemplo, abrir mão de amor? É impossível. Talvez esse seja o maior problema da humanidade.

Em outras palavras, na vida não existe essa de poupar, controlar tudo e “jogar seguro”. Na vida, temos que ir para a arena. Temos que pular de cabeça e encarar o mar desconhecido. Na vida, precisamos de vulnerabilidade e autenticidade.

Mas calma lá, você disse algo forte… Se evitar a vida autêntica significa evitar viver, posso então dizer que evitar a vida autêntica significa morrer?

Sim, pode.

Quando você não é quem é, você está se matando aos poucos. A única diferença é que essa morte não é física, essa morte é de espírito.

Por isso dói tanto. Pergunte para alguém que já passou por uma crise existencial se dói?

VIDA AUTÊNTICA: RESUMO

As 6 etapas, como eu disse, são uma “tese” que veio sendo formulada ao longo dos últimos 5 anos e inspirada em artigos acadêmicos, livros, e na minha própria busca por uma vida autêntica.

O caminho para a vida autêntica é uma jornada de dentro para fora. Isto é, envolve 2 movimentos: um interno e outro externo, cada um com 3 etapas.

O movimento interno (você com você mesmo) começa com um INCÔMODO, se transforma numa BUSCA, e resulta numa DESCOBERTA .

O movimento externo (você com o mundo) logo de cara exige muita CORAGEM, além de CONSISTÊNCIA e dedicação, para enfim “chegar” na VIDA AUTÊNTICA.

Lembre-se que autenticidade é uma estrela-guia, não um destino. É correr uma maratona, não dar um sprint.

NAVEGANDO PELAS 6 ETAPAS DA VIDA AUTÊNTICA

Imagine navegar decididamente rumo ao tesouro prometido dia após dia. Você acredita que tem em mãos o melhor mapa e que está seguindo as melhores práticas de navegação. Logo, o destino paradisíaco não demorará a chegar.

No entanto, mesmo seguindo perfeitamente todas as instruções passadas durante a vida, você sente um INCÔMODO interno. Como uma agitação, ou um sinal difícil de entender.

Talvez seja uma irritação aparentemente sem justificativa, estresse, ansiedade, falta de motivação…

Será que navegar era só isso? Esse é o paraíso? Isso é o tesouro? Cadê a felicidade?

Querer investigar um pouco mais esse incômodo é entrar numa etapa de BUSCA, de exploração.

É um período naturalmente mais lento, tem muita neblina no mar e pouquíssima clareza.

Por que eu estou navegando nessas águas se meu barco claramente navega melhor em outras? Por que me entregaram um mapa sem nunca perguntar sobre o meu destino? O que significa tesouro para mim?

É uma etapa de desenhar o seu mapa segundo o seu destino final e segundo a sua embarcação. É sobre redefinir, repensar, resetar.

A DESCOBERTA significa enxergar todo o potencial da sua embarcação e entender seu novo destino. Depois da longa busca, você sabe quem é e onde quer chegar.

Acabou a neblina, o horizonte está totalmente claro.

Aqui, contudo, enquanto você comemora a sua descoberta, você começa a ajustar as velas e criar coragem, pois está prestes a desfilar em águas desconhecidas.

CORAGEM significa se arriscar em águas novas. É escolher a vulnerabilidade em vez da zona de conforto.

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Evento True Stories Told Live que participei em Lisboa (outubro 2019)

Sim, explorar águas novas pode significar navegar feio, torto e até cair do barco. Mas evitar esse risco, por mais tentador que seja, é o mesmo que ter um barco capaz de cruzar o oceano e nunca tirá-lo do cais.

Mesmo assim, embora coragem seja um grande passo, ela não será suficiente sem outra coisa.

Não adianta ter coragem para apenas anunciar seu novo destino, a vida em alto mar exige coragem todos os dias. A vida em alto mar exige CONSISTÊNCIA e dedicação.

Isso significa navegar diariamente segundo o seu mapa, independente da maré. Sim, vão ter dias agitados e frustrantes. Mas também dias calmos e felizes.

Assim é a vida, assim é o mar: palco das mais lindas paisagens e também das maiores tempestades.

Então só falta cruzar a linha de chegada? Hum… não é bem assim que funciona a VIDA AUTÊNTICA.

Autenticidade não é uma etapa, é um ideal. Não significa querer chegar logo em terra firme, significa ter uma estrela-guia para poder olhar de qualquer lugar do oceano e ajustar o caminho.

Viver com autenticidade não é um destino, é saber aproveitar com coragem a longa travessia da vida.

POSSO TE AJUDAR?

Como eu disse, as etapas 1, 2 e 3 são uma jornada interna e as etapas 4, 5 e 6 são um processo externo.

Eu, Felipe, posso te ajudar na jornada interna.

  • ETAPA 1 – INCÔMODO: Embora eu não possa sentir um incômodo por você, eu posso te dar provocações orientadas que geram um desconforto positivo.
  • ETAPA 2 – BUSCA: Embora eu não possa explorar o seu interior por você, eu posso sugerir questionamentos, exercícios e modelos mentais para ajudar.
  • ETAPA 3 – DESCOBERTA: Embora eu não possa descobrir quem é você e definir o seu sentido, eu posso sugerir mais exercícios e caminhos para isso.

Em outras palavras, eu NUNCA vou te dizer o que fazer para viver melhor. Meu maior desejo é que você entenda o que é, para você, viver melhor.

Por isso, o ponto central do meu trabalho é autoconhecimento. Meu grande objetivo é que você se conheça bem. Pois quando isso acontece, todas as decisões da vida ficam mais fáceis. Você não está mais a mercê das distrações e influências do mundo. Você está alinhado a sua essência única.

O desafio é grande, pois o nosso “eu” é muito obscuro. Mas se autoconhecimento é o oceano inteiro, esse Blog é o mapa das correntes marítimas para você navegar melhor no seu interior.

Por agora, tudo o que você tem que fazer é registrar seu email ali em baixo. Conforme as novidades forem chegando, você será o primeiro a saber.

CONCLUSÃO

vida autêntica, felipe cotrim
Shreyas Malavalli

A vida é um oceano.

Quando somos crianças, navegamos de maneira única e distinta.

Já adultos (“adulterados” da nossa essência) jogamos fora a nossa curiosidade, a nossa bússola interior, e navegamos da maneira “correta” e “segura”.

Nós preferimos “ser alguém na vida” do que ser quem somos.

Mas isso não vem barato: ansiedade, falta de motivação, estresse e crises existenciais são necessárias para voltarmos a nos guiar pela nossa bússola interna.

Só então conseguimos traçar o nosso novo caminho e criar a coragem para segui-lo.

Por mais óbvio que seja, preciso concluir esse longo artigo falando:

Na vida, não escolha ser alguém. Escolha ser você.

Referências:

Débora Zanelato (2017) Aprenda a Ouvir a Intuição. Vida Simples, edição 189, p. 18.

Brené Brown (2012) Daring Greatly: How the courage to be vulnerable transforms the way we live, love, parent, and lead. Penguin Random House. Link amazon: https://amzn.to/2HI2qlc

Steven Pressfield (2002) The War of Art: Break through the blocks and win your inner creative battles. Black Irish Entertainment. Link amazon: https://amzn.to/2WENqrh

Michael Kernis & Brian Goldman (2006) A Multicomponent Conceptualization of Authenticity: Theory and Research. Advances of Experimental Social Psychology. Edição 38, p. 283-457.

Daniel Goleman (1998) Trabalhando com Inteligência Emocional. Editora Objetiva. Rio de Janeiro. Link amazon: https://amzn.to/2HS60so

Tasha Eurich (2018) Insight: The surprising truth about how others see us, how we see ourselves, and why the answers matter more than we think. Penguin Random House. Link amazon: https://amzn.to/2HFIWhb

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