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Sobre Fazer Um Compromisso Público (E Fazendo O Meu)

Escrito por Felipe Cotrim 02/10/2017
Sobre Fazer Um Compromisso Público (E Fazendo O Meu)

Em Setembro de 2016, eu ouvi o meu instinto e parti em busca de uma realização muito grande.

Fui para Portugal fazer um Mestrado em Administração. Não que o sonho fosse o curso em si, mas as consequências dele e a vida mais próxima de algo que faz sentido para mim.

Ainda que eu estivesse muito certo sobre essa decisão, eu não tinha total clareza sobre o que faria no futuro, foi intuição pura mesmo.

E ainda que eu goste muito do ambiente acadêmico e me imagine em uma sala de aula, eu sentia que em algum momento os pontos iam se conectar de maneira diferente.

E foi lá mesmo, em Portugal, fora da minha rotina em São Paulo, que tudo começou a tomar forma.

Eu fazia além das aulas do mestrado, outros cursos online, e estudava além das provas e trabalhos, livros e artigos de interesse próprio.

Também sempre tive o hábito de anotar tudo que achava interessante em um caderno sem linhas e muitas vezes ia e voltava nessas valiosas páginas buscando padrões e sinergias.

A minha única certeza era que eu amava aprender e era bom em ensinar. O que desenrolaria a partir disso não estava nem um pouco claro para mim.

Mas… parece que deu certo!

Em determinado momento, consegui enxergar um modelo de negócio que funcionaria e que uniria todas as anotações, todos os meus esforços até aqui, todo o estudo e o desenvolvimento pessoal.

Produzir conteúdo é o centro do meu futuro projeto

Produzir conteúdo através de 4 pilares: um blog, SEO, mídias sociais e email.

Parece simples e óbvio pensar nisso agora que leio todos os dias sobre marketing de conteúdo, mas não foi nada fácil.

As ideias anteriores tiveram vários formatos, desde resumir artigos acadêmicos em linguagem “amigável”, até fazer um compilado de informações e vender por uma assinatura mensal, mas nada disso me pareceu sustentável como negócio.

MAS POR QUE, ENTÃO, PRODUÇÃO DE CONTEÚDO?

Eu percebi que tudo que eu sempre quis fazer é transmitir um conhecimento interessante que adquiri, talvez por isso a ideia inicial de dar aula e também a busca pelo mestrado.

Mas não transmitir de qualquer maneira, transmitir de forma intuitiva, simples e muito relevante para o público.

Aprender é uma das melhores sensações do mundo para mim hoje.

Eu disse “hoje”, pois eu estudei 11 anos em um colégio de alto nível em São Paulo odiando aprender, meu histórico escolar nada linear evidencia isso.

São dois opostos muito distantes, eu fui de odiar aprender a amar aprender, então eu acho que criei uma empatia natural com o assunto.

Não quero que ninguém veja aprendizado e evolução como algo difícil, rotulador e chato como foi para mim.

Eu acredito no aprendizado simples, acessível, intuitivo, personalizado e, é claro, relevante e confiável.

O COMPROMISSO

Bom, então vai ser assim. Até Outubro de 2018 eu estou produzindo a minha dissertação de mestrado, e pegarei os ganchos levantados pelas pesquisas para publicar 1 artigo no Linkedin por semana.

Esse é o meu compromisso público: 1 artigo no Linkedin por semana durante 1 ano.

Mas esse não é o meu projeto futuro completo. Esse será um período de testes, de aprender a escrever, de receber críticas, de errar no uso da crase, de ler muito, de acordar 5:30 da manhã, de estudar além da dissertação, marketing de conteúdo e marketing digital.

Por fim, será um período de muito trabalho e dedicação para depois ativar essa ideia por completo.

Dizem que fazer um compromisso público aumenta suas chances de se comprometer e de ter sucesso, mas ninguém me falou que dá um frio na barriga dos bons!

Ah, sim, meu tema de dissertação é Liderança Autêntica, uma teoria jovem que ganhou força a partir dos anos 2000 nos EUA. Sobre esse tipo de liderança nascem várias discussões fundamentais sobre o líder em sua essência, sobre autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, sobre autenticidade e comunicação eficaz. Há também duras críticas, afinal, é um conceito recente, mas é justamente isso que vai alimentar a riqueza das discussões.

Ouvir sua intuição não é fácil e não é nítido.

Durante anos eu não consegui ouvir o que meu coração queria dizer, é preciso treino. Mas no final das contas, não há nada melhor que fazer algo que esteja alinhado ao seu verdadeiro “eu”.

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